Tuesday, April 22, 2008

Programação GT História da Mídia Digital - 15 e 16 de maio 2008

15 de maio - manhã

8h00 às 8h30
Liguem seus celulares no cinema: Breve história, linguagem e perspectivas
Márcia Cristina da Silva Sousa
Wilson Oliveira da Silva Filho

8h30 às 9h00
Interfaces de esquecimento: tempo-real no skypecast
Ícaro Ferraz Vidal Junior

9h00 às 9h30
A construção do imaginário futuro na mídia brasileira
Francisco Menezes Martins
Paula Jung Rocha


9h30 às 10h00
INTERVALO

10h00 às 10h30
A aplicação da multimídia na construção de narrativas informativas e poéticas: o caso do Portal Cronópios
Egle Müller Spinelli

10h30 às 11h00
A evolução dos portais comunicacionais como integradores de informação em tempo real na mídia digital
Roberto Gondo Macedo
Jarbas Thaunahy de Almeida

11h00 às 11h30
A aplicação das ferramentas da internet no jornalismo on-line do sudoeste baiano
Poliana Bomfim Santos
Rodrigo Ferraz Cunha
Carmem Carvalho

11h30 às 12h00
Ana e Mia na “nova” rede: comunidades reúnem anoréxicas e bulímicas na Web 2.0
Vanessa Alkmin Reis


15 de maio - tarde

14h00 às 14h30
O jogo eletrônico vai ao cinema: o Machinima
Maira Gregolin

14h30 às 15h00
Governo eletrônico, comunicação e linguagens digitais
Júlio César Coelho
(o congressista cancelou a participação por motivos particulares)

15h00 às 15h30
Lan houses: a defesa do olhar do jovem na discussão sobre inclusão digital
Olívia Bandeira de Melo

15h30 às 16h00
Breve história dos computadores e do ciberespaço: uma abordagem conceitual
Pablo Laignier


16h00 às 16h30
INTERVALO


16h30 às 17h00
Coletividade digital; um paradoxo cultural na história da comunicação humana
Gisela Pascale de Camargo Leite

17h00 às 17h30
Modelo de Negócios em Mídia Digital: Os videogames
Cristiano Max Pereira
Marsal Ávila Alves Branco


17h30 às 18h00
Filme a vida você também! Apontamentos sobre origens e tendências dos vídeos na cibercultura
Gabriel Gesualdi Malinowski


16 de maio – manhã

8h30 às 9h00
Web 2.0 e Espaços Públicos Virtuais: uma análise comparada das conversações realizadas em blogs e sites jornalísticos
Gilberto Balbela Consoni

9h00 às 9h30
Dos blogs aos microblogs: aspectos históricos, formatos e características
Gabriela da Silva Zago


9h30 às 10h00
INTERVALO


10h00 às 10h30
Motores de busca convencionais X Web Semântica: estudo de caso comparativo aplicado em blogs
Sandra Portella Montardo
Priscilla Macial da Rosa

10h30 às 11h00
Blogs: mapeando um objeto
Adriana Amaral
Rachel Recuero
Sandra Portella

11h00 às 11h30
Apontamentos sobre a história do conceito de notícia no Brasil – da imprensa colonial aos blogs políticos
Larissa de Morais Ribeiro Mendes

11h30 às 1200
Construindo o Carnaval Virtual: um relato do desenvolvimento de um CD-ROM
Roberto Tietzmann


16 de maio – tarde

14h00 às 14h30
A evolução da mídia para digital não muda o que há na ponta das redes: o homem
Silvana Aparecei de Paiva Rodrigues
Antônio Carlos de Jesus

14h30 às 15h00
Perspectivas mercadológicas da televisão digital
Luiz Felipe Domingos Silva

15h00 às 15h30
Sistema Brasileiro de Televisão Digital: o princípio e o fim
Lívia Bergo

15h30 às 16h00
Fatores estruturantes das comunidades virtuais pioneiras permanecem como elementos primordiais nas redes sociais conectadas
Walter Teixeira Lima Junior

16h00 às 16h30
INTERVALO

16h30 às 17h00
O Brasil e as disputas na Cúpula da Sociedade da Informação (WSIS)
Sérgio Amadeu

17h00 às 17h30
Mídia, História e Informática: banco de dados, imprensa e pesquisa histórica
Daiana de Souza Andrade

17h30 às 18h00
Por uma história do jornalismo digital: algumas considerações
Edmundo Mendes Benigno Neto

18h00 às 18h30
Inferno, Purgatório ou Paraíso? Narrativas da morte na mídia digital
Renata Rezende

Thursday, October 18, 2007

Esquentando os Tamborins – 2ª Parte: A internet continua a serviço do samba


Amigos (as)


Resolvi atualizar minha pesquisa apresentada no congresso de São Luís, no Maranhão, e pontuar alguns detalhes que achei relevante.
Abraços
Daniel Faria


============================

Esquentando os Tamborins – 2ª Parte: A internet continua a serviço do samba

A temporada 2008 de eliminatórias de samba de enredo mostrou mais uma vez, que a internet continua a serviço do samba. Porém, este ano foi marcado também por algumas mudanças importantes e por novas ferramentas.

Em 2003, meio que “acidentalmente” encontrei o site Esquentando os Tamborins (
www.tamborins.com.br), e desde então, sintonizei-me nas ondas dos sites especializados na cobertura do carnaval.

O grande diferencial do site coordenado pelo Freddo era justamente a divulgação dos sambas concorrentes, que participavam das disputas nas quadras do Rio de Janeiro. Mais tarde o site ganhou até uma rádio virtual, que infelizmente não está mais no ar.

Outros sites entraram na “disputa.” Entre eles, O Carnaval Carioca (
www.ocarnavalcarioca.com.br), O Dia na Folia (www.odianafolia.com.br), O Desfile (www.odesfile.com) e o Tudo de Samba (www.tudodesamba.com.br).

Essa “abertura de mercado” causou uma proliferação de sambas pra todos os lados. Acompanhar a divulgação das obras não foi nada fácil. Os primeiros áudios que ouvi foram divulgados pelo Esquentando os Tamborins. Porém, ainda no inicio da cobertura o site entrou em manutenção, permanecendo fora do ar por vários dias.

A novidade do ano foi a criação do site “Carnavalesco” (
www.carnavalesco.com.br), que têm colunistas e comentaristas renomados no meio e também profissionais que atuam no site do O Dia na Folia.

O visual do novo site é bem interessante, ágil, prático e oferece espaço para que o leitor comente as notícias, criando verdadeiros fóruns, sem a obrigatoriedade de cadastros, pois as informações solicitadas são bem simples e corriqueiras de qualquer página da web.

A grande sensação da cobertura desse ano foi o uso do Youtube (
www.youtube.com) para divulgação dos vídeos gravados nas quadras durante a apresentação dos sambas. Já tinha assistido vídeos de desfiles antigos e gravações amadoras feitas na Sapucaí. Porém, esse ano o que aconteceu nas quadras foi trazido para o ciberespaço possibilitando aos internautas a oportunidade de ver e ouvir a execução das obras.

O que tiro de percepção com tudo isso, é que os amantes do samba aprimoram cada vez mais o uso da internet, para divulgação e debate do assunto “carnaval.” Com isso, encurtam distâncias, promovendo inclusão, pois, muitos não têm acesso aos grêmios carnavalescos.

Além disso, continuam as interações habituais que são os debates, as amizades e as trocas de figurinhas entre os membros dos fóruns e também das comunidades do Orkut (
www.orkut.com), fazendo do ciberespaço um ambiente de qualidade.

Wednesday, August 29, 2007

Censura na Internet: Estados contra "ciberdissidentes"

Olá amigos (as)
Tudo bem com vocês?
Li essa matéria publicada no Le Monde de hoje e achei interessante divulgar aqui no blog. O texto é longo, mas o conteúdo vale bastante a pena ler.
Abraços
Daniel Faria
--------------------------------------------
Censura na Internet: Estados contra "ciberdissidentes"

Sylvie Kauffmann*, com Martine Jacot e Brice Pedroletti
No decorrer de uma dezena de anos, a Internet se impôs como uma ferramenta essencial da vida democrática. No Ocidente, o ciberespaço revolucionou as campanhas eleitorais e propiciou o surgimento de um "jornalismo cidadão". Nas jovens democracias e nos regimes autoritários, ele forneceu uma arma temível aos defensores da liberdade de expressão e aos militantes democráticos: a arma da comunicação invisível. Inevitavelmente, esses regimes buscaram formas de controlar essa arma. E eles a encontraram - com a ajuda das grandes companhias de high-tech ocidentais.
Seja por meio de um arsenal repressivo ou tecnológico, certos países agem de todas as maneiras possíveis para tentar controlar a Internet, para impedir a circulação das idéias, das informações e das palavras de ordem independentes. Será que eles conseguem? Não de uma maneira plena e total, e não em todos eles. Como sempre acontece, é mais fácil controlar um pequeno país de que um grande, mas, conforme vêm constatando às suas custas os dirigentes chineses, a onda da Internet não é fácil de represar. Além disso, os internautas, em certos casos, também são muito fortes em tecnologia.
CHINA
40.000 policiais da Web contra 162 milhões de internautas
A "grande muralha virtual" erigida pelo governo chinês obriga os internautas a lançarem mão de estratégias de contorcionismo e a se submeterem a jogos de esconde-esconde. Encontrar soluções para blogs fechados, sites bloqueados, mensagens apagadas requer certa engenhosidade. Atravessar a linha vermelha pode custar caro: a ONG Repórteres sem Fronteiras estima que 52 ciberdissidentes estão atrás das grades atualmente na China. Em geral, eles são acusados de ter revelado segredos de Estado, um delito utilizado para enquadrar toda e qualquer infração, e que permite todos os abusos de poder.
A autocensura é sistemática: os portais (Sina, Sohu) ou os hospedeiros de blogs (Tianya) recebem, assim como todos os veículos de comunicação, circulares que enumeram os assuntos que não devem ser abordados - parecidas com aquela que o jornalista Shi Tao divulgou on-line em 2005, o que lhe valeu dez anos de prisão. A limpeza é efetuada (frases desaparecem dos blogs ou dos fóruns de discussão), antes mesmo que a polícia da Internet, que inclui de 30.000 a 40.000 membros, intervenha.Uma nova etapa acaba de ser galgada. Em 24 de agosto, os hospedeiros de blogs chineses, e até mesmo o Yahoo e a Microsoft (MSN) assinaram um "pacto de autodisciplina" por meio do qual eles se comprometem a não difundir "mensagens ilegais e errôneas" e a "proteger os interesses do Estado e do público chinês". Este "pacto" incentiva também os hospedeiros a identificarem os blogueiros.
Até então, o sistema de censura chinês havia sido seriamente posto à prova pelos 162 milhões de internautas recenseados, com os seus 20 milhões de blogs. A Internet tornou-se uma caixa de ressonância sem equivalente para a sociedade civil. Ela obrigou o partido a levar em conta uma opinião pública que ele desprezava, e vem alimentando uma imprensa que se mostra cada vez mais agressiva.
Em Xiamen, em maio, um ativista conseguiu, por meio do seu blog, mobilizar a população da cidade contra o projeto de construção de uma central petroquímica. Após terem enviado e recebido um total de cerca de um milhão de mensagens SMS, os habitantes participaram de uma das maiores manifestações já organizadas numa grande cidade da China desde as concentrações maciças da Praça Tiananmen em 1989. "Os veículos de comunicação não puderam falar da manifestação. Mas muitos internautas se deslocaram às suas custas até o local e registraram os acontecimentos com um telefone celular ou ainda uma câmera, para depois difundir as imagens na Web. É um novo canal que permite uma expressão independente", explica Li Datong, o antigo redator-chefe da revista semanal "Bingdian", que foi despedido em 2006 por ter reproduzido on-line um sistema de penalidades imaginado pelos dirigentes do partido para sancionar os jornalistas críticos demais.
Revelada por uma reportagem televisiva, a escravidão generalizada que vem sendo praticada nas fábricas de isqueiros do Henan e do Shanxi tornou-se uma questão de importância nacional graças à Internet, por meio da qual os pais de crianças desaparecidas fizeram circular petições. Não há mais nada que parece poder deter a informação na China: o governo finalmente renunciou, em maio, a obrigar os autores de blogs a se registrarem previamente com a sua verdadeira identidade. A tarefa revelara-se complicada demais de implementar em tão grande escala.
VIETNÃ
Uma recente onda de processos
A utilização da Internet no Vietnã conheceu um progresso rápido, passando de 9 para 14 milhões de usuários, ou seja, 17% da população, entre 2005 e 2006. Muitos deles são jovens e se conectam nos cerca de 5.000 cibercafés do país, o que facilita o controle pelas autoridades. Com efeito, a legislação exige dos provedores de acesso e dos cibercafés que eles instalem softwares de vigilância, que eles conservem as informações sobre os usuários e denunciem aqueles que infringem a lei: todo conteúdo "que se opuser ao Estado, que procurar desestabilizar a segurança do Vietnã, a economia ou a ordem social, ou que incitar a oposição" é ilegal. Existem poucos motores de pesquisa vietnamitas, o que limita os acessos ao exterior. Segundo a ONG OpenNet Initiative, o Vietnã regulamenta de maneira extensiva o acesso à Internet, simultaneamente por meio da gestão da infra-estrutura e da filtragem do conteúdo, sobretudo político e social. A filtragem atinge também os sites das comunidades vietnamitas no exterior.
Em 2006, os internautas vietnamitas afastaram os limites da censura, conseguindo, entre outros, criar três publicações dissidentes. Preocupado em obter a sua inclusão na Organização Mundial do Comércio (OMC), o regime comunista permitiu que uma relativa tolerância se instaurasse. Um movimento democrático batizado de Bloc 8406, porque nascido em 8 de abril de 2006, desenvolveu-se na Web. Mas, em julho de 2006, uma lei destinada a impor uma disciplina aos jornais on-line entrou em vigor. O controle dos cibercafés foi reforçado e, em 2007, uma onda de processos arrebentou sobre os ciberdissidentes. Entre os dias 10 e 15 de maio, várias condenações de três a cinco anos de prisão foram pronunciadas e, segundo associações de defesa dos direitos humanos, nove ciberdissidentes e jornalistas estão atualmente encarcerados.
Contudo, apesar da repressão e da censura, a Internet continua sendo crucial para os opositores ativos como ferramenta de comunicação e de ligação com a diáspora vietnamita. Aqueles que possuem um know-how tecnológico sofisticado o suficiente conseguem driblar sem problema a filtragem. De maneira geral, conforme escreveu no "Times Ásia" o militante dos direitos humanos Nguyen Thanh Giang, "os fóruns de discussão aceleraram a abordagem e a atitude democrática".
TUNÍSIA
Sob controle rígido
O governo tunisiano incentivou ativamente a aceleração do acesso à Internet, principalmente nas universidades e nas escolas. A oferta de programas de conexão gratuita, a viva concorrência entre os provedores de acesso, e a abertura de cibercafés, permitiram que cerca de 9% da população pudesse utilizar regularmente a Internet.
Entretanto, tudo isso vem sendo feito sob um controle rígido: os provedores de acesso devem transmitir as suas listas de assinantes para as autoridades. Os proprietários de cibercafés são considerados como responsáveis pelas páginas e os conteúdos que os clientes acessam e por tudo o que eles utilizam. Além disso, eles devem zelar para que os sites visitados não "perturbem a ordem pública". Segundo a OpenNet Initiative, a filtragem da Internet é efetuada pelo software SmartFilter, fabricado por uma sociedade americana da Silicon Valley, a Secure Computing. A Arábia Saudita, o sultanato de Omã, os Emirados Árabes Unidos e o Sudão também utilizam o SmartFilter.
CUBA
Conexões privadas, difíceis e raras
Totalmente dominada e controlada pelo poder, a imprensa oficial cubana implantou sem demora sites na Web (os do Granma, do Trabajadores, etc.), em várias línguas. Em contrapartida, o acesso dos cidadãos cubanos à Internet é severamente dificultado e controlado em diversos níveis.
Os cubanos proprietários de um computador (3,3 de computadores para cada 100 habitantes, uma das taxas mais reduzidas do mundo), precisam em primeiro lugar obter a autorização expressa das autoridades; além disso, desde 1996, eles devem pedir à única operadora da ilha, a companhia ETEC SA, um credenciamento obrigatório, mediante uma "justificativa válida", se eles quiserem dispor de uma linha e de uma assinatura. Isso equivale a dizer que as conexões privadas são raras. Apenas os altos responsáveis políticos, as embaixadas, as sociedades estrangeiras, os dirigentes universitários e as empresas voltadas para a exportação são equipados. De maneira geral, as mensagens que circulam na Web não devem "comprometer a segurança do Estado", nem transgredir as leis e os "princípios morais" do país.
Entretanto, Cuba desenvolveu, a partir de 2000, uma rede de cibercafés.
Estes são caros para os cubanos; eles são vigiados (nem os opositores reconhecidos, nem os jornalistas independentes têm acesso a eles), e as suas conexões são lentas. Todo e qualquer usuário dever registrar o seu sobrenome, seu nome e seu endereço. Então, ele deve escolher entre um simples serviço de e-mails implantado pelo Estado (R$ 3,20 por uma hora) e um serviço chamado de "internacional", que dá acesso a toda a Internet (R$ 10,63 a hora, ou seja, mais de um terço do salário mensal médio de um cubano).
Curiosamente, segundo apurou a organização Repórteres sem Fronteiras após verificações recentes, todos os sites são acessíveis, inclusive aqueles da oposição cubana no exterior. Em contrapartida, certas palavras-chaves consideradas como potencialmente subversivas (tais como "Fidel"), quando são escritas num site de busca, indicadas em algum editor de texto ou numa mensagem eletrônica provocam invariavelmente a abertura de uma janela que traz a seguinte advertência: "Este programa será fechado dentro de alguns segundos por razões vinculadas à segurança do Estado".
Tradicionalmente despachados, muitos cubanos compram ou "pegam emprestados" os códigos de conexão de pessoas autorizadas a ter uma linha, inclusive junto a oficiais do regime. Mas este tráfico, passível de cinco anos de prisão (vinte anos para os autores de artigos considerados "contra-revolucionários" e que foram publicados em sites estrangeiros), é arriscado.
De fevereiro a agosto de 2006, Guillermo Fariñas, cujo apelido é "El Coco", um diretor da agência de notícias independente Cubanacan Press, realizou uma greve da fome, interrompida por algumas hospitalizações forçadas, por ter pedido o acesso para todos a uma "Internet livre". A Repórteres sem Fronteiras lhe outorgou o seu prêmio, o Cyberliberté, em 2006.
Tradução: Jean-Yves de Neufville

Wednesday, February 28, 2007

Blogumentary



Um registro importante é o Blogumentary, um documentário sobre a origem e o impacto dos blogs, produzido pelo diretor e blogueiro norte-americano Chuck Olsen.

Diversos blogueiros famosos são entrevistados e dão a sua visão sobre a blogosfera. Registrei algumas impressões minhas sobre o documentário em meu blog.

História da internet sendo reescrita

O site Pioneros se propõe a reconstruir a história da internet na América Latina, contada pelos seus próprios protagonistas. Os usuários podem mandar relatos de sua experiência com a internet para o site.

Vi a dica no eCuaderno.

Wednesday, February 07, 2007

Chamada de trabalho para o GT da História da Mídia Digital da Rede Alcar


Pessoal, está chegando a hora do nosso próximo encontro. Já saiu a convocatória para apresentação de trabalhos no V Congresso Nacional de História da Mídia da REDE ALCAR, cujo tema é Mídia, Indústria e Sociedade: desafios historiográficos brasileiros.

Agora, necessito da ajuda de todos para divulgar o GT da História da Mídia Digital e agradeço, antecipamente, qualquer ação (envio da convocatória para listas, menção em outros blogs e o famoso boca-a-boca).

O congresso será realizado em São Paulo (CIIE e Cásper Líbero), entre os dias 31 de maio e 1-2 de junho de 2007.
A convocatória pode ser encontrada no http://www.intercom.org.br/congresso/redealcar/historiadamidia.shtml

Estou à disposição para qualquer esclarecimento.

walter

Thursday, January 18, 2007

Dez anos dos blogs

Em 2007, faz dez anos que os blogs existem. Este artigo de José Orihuela traz algumas datas e fatos importantes destes dez anos de história. Sandra

Thursday, November 16, 2006

Lei de controle da Internet beneficiaria bancos

O filósofo Bajonas Teixeira de Brito Junior faz considerações pertinentes sobre que interesses movem o projeto de Lei para o controle da Internet Brasileira, defendido pelo senador do PSDB Eduardo Azeredo (MG). Na mensagem anterior, falei que ganhariam as empresas de certificação, mas para Bajonas Teixeira "os que mais desejam algemar a internet são os que mais lucram com ela: os bancos e as empresas de cartões de crédito". Seleciono abaixo três trechos do artigo "Eduardo Azeredo e a lei de controle da internet" (Congressoemfoco, 16/11/06). Os títulos são meus.

Violação do princípio da presunção de inocência
"A quem interessaria transformar todo e qualquer usuário da internet em um estelionatário potencial?

Eu responderia que, paradoxalmente, os que mais desejam algemar a internet são os que mais lucram com ela: os bancos e as empresas de cartões de crédito. Para eles, ao que parece, seria mais fácil fazer de cada usuário da internet um suspeito, violando frontalmente o princípio da presunção de inocência, do que realizar os investimentos em segurança necessários à garantir a tranqüilidade do usuário. Da mesma forma que o cliente se sente inseguro dentro de um banco, lembrando ainda do período em que os assaltos a agências bancárias no país todo eram diários, o usuário da internet treme ao fazer qualquer transação bancária. Mas quem deve garantir a segurança de cada transação? Os mesmos beneficiários e prestadores dos serviços bancários que lucram com eles."

***
O prejuízo dos bancos representa somente 1.6% de seus lucros
"
Segundo dados divulgados pelo Dieese, os lucros dos bancos em 2005 no Brasil chegaram a R$ 18,8 bilhões. Já a Febraban, em junho de 2006, afirmava que os prejuízos com as fraudes eletrônicas em 2005 chegava a R$ 300 milhões. Que percentagem esse valor representa dos lucros bancários? A bagatela de 1,6%. É esta a situação diante da qual estamos com a lei proposta pelo senador Eduardo Azeredo: acorrentar o uso da internet em todo o país para prevenir um prejuízo de 1.6% do setor financeiro. Exigir que qualquer uso da internet - seja ele lúdico, educacional, investigativo, intelectual, afetivo etc. - seja submetido ao imperativo exclusivo da lucratividade bancária."

***
Lei seria inócua no controle da impunidade que ocorre na web
"
qualquer um minimamente familiarizado com a internet já escutou falar que existem inúmeros programas para a geração de CICs, CPFs, keys etc. disponíveis na rede. Além disso, como ninguém ignora, a maioria esmagadora ao menos, é muito fácil hospedar um site no exterior. Portanto, a lei da identificação do usuário, se aprovada, seria completamente inócua para realizar os fins de controle da "impunidade e irresponsabilidade", só servindo para estabelecer um banco de dados que, mais cedo ou mais tarde, viria a servir para a cobrança de cada ato virtual, inclusive cada e-mail enviado. De certo, isso poderia beneficiar em muito as grandes empresas de telefonia, que controlam o serviço de internet no país, mas seria o maior desserviço possível ao usuário."